Durante viagens com as vítimas, os irmãos organizavam estupros coletivos. Algumas mulheres eram seduzidas sob a falsa promessa de começar um relacionamento com algum dos acusados, outras eram escolhidas aleatoriamente, sem ter contato prévio com o trio, dizem os documentos acessados pela imprensa local. Os homens usavam drogas para “dominar” vítimas. Eles davam cocaína, cogumelos e GHB — que ficou conhecida nos anos 1990 como a “droga do abuso” — para impedir qualquer reação, algumas vezes “plantando” substâncias em drinques. Depois dos abusos, eles tentavam comprar vítimas. De acordo com a BBC, algumas vítimas relatam que os irmãos ignoravam pedidos para que parassem e, no dia seguinte, davam presentes como ingressos para shows e itens de luxo. Mensagens trocadas pelo trio estão entre provas. Nelas, os Alexander discutem sobre o orçamento para levar “vadias” até suas festas, que drogas eles deveriam comprar e formas de proteger suas reputações caso alguma “vagabunda” reclamasse sobre o comportamento do trio. Antes da prisão pelos novos processos, denúncias de estupro começaram a vir à tona em junho. “Os réus usaram seu patrimônio e status para criar e facilitar oportunidades para abusar sexualmente de mulheres”, afirmou o promotor Damian Williams em coletiva após a prisão.Oren e Tal, parceiros de trabalho, seriam as figuras mais em destaque no esquema. Eles usavam seu sucesso no mercado imobiliário para atrair mais mulheres para eventos e festas.
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