Jamil Chade

uma a cada 6 crianças vive em local de guerra

“Por quase todos os indicadores, 2024 foi um dos piores anos da história do Unicef para crianças que vivem em zonas de conflito, tanto em termos do número de crianças afetadas quanto da escala do impacto que esses conflitos têm em suas vidas”, disse a diretora executiva do Unicef, Catherine Russell.”Uma criança que cresce em uma zona de conflito tem muito mais chances de não frequentar a escola, de sofrer de desnutrição ou de ser forçada a sair de casa – às vezes com muita frequência – do que uma criança que vive em uma região pacífica. Isso não pode se tornar o novo normal. Não podemos permitir que uma geração inteira de crianças se torne vítima colateral das guerras descontroladas que assolam o mundo”, disse.Para a Unicef, a situação de mulheres e meninas é particularmente preocupante em situações de conflito, devido aos relatos generalizados de estupro e violência sexual. No Haiti, por exemplo, até agora, neste ano, o número de casos relatados de violência sexual contra crianças aumentou em 1000%.A educação também é gravemente prejudicada em áreas de conflito. Estima-se que mais de 52 milhões de crianças nos países afetados estejam fora da escola.As crianças da Faixa de Gaza e muitas do Sudão, por exemplo, estão fora da escola há mais de um ano e, em países como a Ucrânia, a República Democrática do Congo e a Síria, as escolas foram danificadas, destruídas ou usadas para outros fins, deixando milhões de crianças sem acesso à educação. A destruição da infraestrutura educacional e a falta de segurança em torno das escolas exacerbaram uma situação que já representava obstáculos à educação das crianças nessas regiões”, completou.



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