Investigação descobriu que carne foi maquiada e colocada à venda. A Tem Di Tudo lavou as carnes para retirar os resíduos de lama e embalou o produto em caixas que simulam uma marca uruguaia.Há informações de que a carne foi maquiada, ou seja, aquela deterioração provocada pela lama, pela água putrefata que ficaram acumuladas no frigorífico, deixou alguns efeitos deletérios. Esses efeitos foram retirados, maquiados, para fazer a revenda.Wellington Vieira, delegado da Decon (Delegacia do Consumidor) Lotes de carne foram reembalados como se fossem do Uruguai Imagem: Reprodução/TV GloboEsquema foi descoberto depois que a empresa gaúcha notou que comprou a carne estragada de volta, como se estivesse própria para consumo. Segundo a polícia, peças da carne estragada foram vendidas para um frigorífico de Nova Iguaçu (RJ), que revendeu para empresas de Minas Gerais. Por coincidência, uma dessas empresas vendeu a carne de volta para o produtor de Canoas.Produtor percebeu que lote do produto era o mesmo que ele vendeu para ser usado na fabricação de ração e denunciou o caso à polícia. Na quarta-feira (22), a polícia do Rio cumpriu mandados de busca e apreensão na cidade de Três Rios. Duas toneladas de carne estragada foram apreendidas em um supermercado em Gramacho, em Duque de Caxias. O local foi interditado.Quatro pessoas foram presas em flagrante na operação. Os investigados podem responder pelos crimes de associação criminosa, receptação, adulteração e corrupção de alimentos, com alcance em todo o país.
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