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Caso Marielle: julgamento de Lessa e Élcio é marcado para outubro

A Justiça do Rio de Janeiro marcou para o dia 30 de outubro, a partir das 9h, o julgamento dos ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, acusados da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018.

A data foi definida pelo juiz Gustavo Kalil , titular do 4º Tribunal do Júri, que presidirá o julgamento, durante reunião próprio nesta quinta-feira (12), no Fórum Meão do Rio, com representantes do Ministério Público, os assistentes de criminação e as defesas dos réus.

O juiz solicitou que compareçam em plenário somente às pessoas que efetivamente participarão do júri, para evitar aglomeração e tumulto. Resguardo e criminação terão prazo de 10 dias para as provas orais finais. 

A promotoria e as defesas desistiram de tomar o testemunho do procurador Giniton Lages e do policial social Marco Antônio de Barros Pinto, que constavam entre as testemunhas.

O juiz ainda aceitou pedido do legista de Ronnie Lessa para que o presídio onde ele está retido reserve o dia 29 de outubro para uma entrevista, porquê forma de agilizar o início da sessão. Lessa está no presídio de Tremembé, em São Paulo, em seguida fazer delação premiada e indicar os mandantes do delito. Antes, ele estava na Penitenciária Federalista de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul e, solicitou, no conformidade de delação, para ser transferido. A ordem para transferência do réu foi dada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF).

Foi expedido um ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), solicitando autorização para realização do julgamento na data de 30 de outubro.

Relembre o caso

Marielle Franco, vereadora pelo PSOL, foi assassinada, no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro, na noite de 14 de março de 2018. Ela voltava de um encontro de mulheres negras na Lapa, quando seu sege foi alvejado, com vários disparos. O motorista dela, Anderson Gomes, também foi atingido. 

Uma assessora da parlamentar foi ferida por estilhaços. O delito ganhou atenção internacional e considerado um ataque à democracia.

O delito deu início a uma complexa investigação, envolvendo várias instâncias policiais. Depois de muitas reviravoltas, chegou-se à prisão dos ex-PMs Ronnie Lessa e Elcio Queiroz. Em 2024, foram presos os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, apontados porquê mandantes dos assassinatos, além do ex-chefe da Polícia Social  Rivaldo Barbosa. O processo que envolve os supostos mandantes tramita no Supremo Tribunal Federalista.



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