A Força Vernáculo do Sistema Único de Saúde (SUS) vai ampliar a atuação nos estados e municípios afetados pelas queimadas. A partir desta segunda-feira (16), serão realizadas visitas de equipes nos estados do Acre, Amazonas e Rondônia. A mobilização é uma demanda do Ministério da Saúde e tem uma vez que objetivo julgar a situação e concordar gestores estaduais e municipais.
De concordância com nota divulgada neste sábado pelo ministério, o pedestal da Força Vernáculo ocorrerá em três níveis. O primeiro deles envolve a orientação e organização da rede assistencial, reforçando os serviços, mormente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde a maior segmento dos problemas pode ser resolvida.
O segundo nível de pedestal inclui a expansão da oferta a partir de pontos de hidratação. Já o terceiro nível, se necessário, prevê o uso de estruturas maiores, com espaços otimizados dentro das próprias Unidades Básicas de Saúde ou a partir de estruturas externas, uma vez que hospitais de campanha, caso a rede colapse, o que não é o cenário atual.
São Paulo
Na sexta-feira (13), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e a ministra do Meio Envolvente e Mudança do Clima, Marina Silva, participaram de reunião com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para tratar da crise climática que atinge o estado.
Técnicos da Secretaria de Atenção Especializada em Saúde (SAES) do Ministério da Saúde foram para Ribeirão Preto, no interno de São Paulo, para concordar os gestores na construção de planos de ação.
De concordância com Nísia Trindade, tanto o Ministério da Saúde quanto o Ministério do Meio Envolvente têm a termo prevenção uma vez que chave. “Iremos trabalhar junto com o governo de São Paulo e com outros governos para ações mais estruturantes para o projecto de adaptação, mitigação e mesmo de transformação na traço que o presidente Lula vem externando”, ressaltou a ministra.
Sala de situação
Em julho, foi criada a Sala de Situação Vernáculo de Emergência Climática em Saúde do Ministério da Saúde, juntamente com representantes de estados e municípios e do Região Federalista, além de instituições de saúde e meio envolvente.
Além das orientações para a população, os informes já publicados pelo Ministério trazem as recomendações de ações a serem implementadas pelos profissionais da vigilância em saúde ambiental. Uma das iniciativas foi a publicação de orientações para a proteção e monitoramento da saúde dos brigadistas florestais.
O Ministério da Saúde mantém monitoramento das áreas afetadas pelas queimadas e incêndios florestais por meio da Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar (VigiAr). A qualidade da chuva também é monitorada através do VigiÁgua, e em colaboração com outros órgãos orienta as áreas afetadas em relação ao provimento de chuva potável.