Minha Casa, Minha Vida avança mais rápido do que o esperado

Minha Moradia, Minha Vida avança mais rápido do que o esperado

O cronograma do Minha Moradia, Minha Vida (MCMV) está avançando mais rápido do que o esperado, segundo o ministro das Cidades, Jader Rebento. A meta estipulada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva é de 2 milhões de contratações até o final do procuração. A expectativa do governo é a de chegar à metade dessa meta já nos próximos dias.

“Em primeira mão, quero expor que já estamos muito perto de 1 milhão de casas [contratadas], muito antes do que estava previsto, que seria entre o final de dezembro e o início de janeiro. Chegaremos, ainda em setembro, a 50% da meta determinada pelo presidente Lula”, revelou Jader Rebento nesta quarta-feira (18), ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Informação (EBC).

O ministro anunciou também que uma novidade seleção de projetos para o MCMV está prevista para o ano que vem, aumentando ainda mais esse número e que, já nas próximas semanas, serão selecionados os municípios com menos de 50 milénio habitantes que receberão recursos destinados ao programa.

Segundo Jader Rebento, os recursos para o programa estão todos garantidos, não havendo, portanto, qualquer possibilidade de galanteio ou contingenciamento. “E não haverá delongado no repasse das obras porque o recurso já está depositado nos fundos, justamente para evitar que qualquer tipo de delongado nos pagamentos, dando segurança aos nossos construtores”, acrescentou.

“Agora, o que a gente quer em troca dessa segurança, é que os construtores entreguem o quanto antes essas unidades do MCMV, porque quem está morando de aluguel tem pressa. Quem está morando em dimensão de risco tem pressa”, complementou.

Reflexos

O ministro lembrou o impacto positivo que o programa tem causado para a economia do país, ressaltando, no entanto, que suas benesses vão muito além da questão econômica. “No último trimestre, o MCMV lançou mais empreendimentos do que a iniciativa privada. 53% dos lançamentos de unidades habitacionais do país foram do MCMV”, informou.

“Isso, obviamente, tem um impacto muito importante na economia. Estamos calculando que, com o setor da construção social, alcançamos pleno ocupação no Brasil”, disse ao explicar que o MCMV já garantiu um totalidade de R$ 72 bilhões em investimentos e que, considerando os financiamentos, chega-se a um totalidade superior a R$ 350 bilhões.

Esses investimentos, segundo o ministro, geraram 1,8 milhão de empregos diretos e 5 milhões indiretos. “A verdade é que o MCMV está bombando, assim uma vez que a construção social do Brasil”.

Experiência

Jader Rebento disse que a experiência adquirida ao longo das 8,4 milhões de habitações já entregues têm sido relevantes no sentido de evitar a repetição de erros e de fazer entregas mais adequadas, ajudando as pessoas a terem maior qualidade de vida em suas residências.

Entre as aprendizagens citadas pelo ministro, está a de que unidades muito pequenas e condomínios muito grandes não criam, em seus moradores, sensação de pertencimento, além de ser meta fácil para criminosos. “Já nos condomínios menores, percebemos que eles são mais muito cuidados. As famílias cuidam do seu empreendimento com muito carinho, no sentido de pertencimento e de comunidade. É isso o que a gente quer”, disse.

Barbalho reconheceu que condomínios construídos em localidades isoladas também costumam apresentar problemas, e que é fundamental estar próximo a escolas, postos de saúde e de regiões onde haja oferta de ocupação. 

“Aprendemos também que é melhor que o imóvel fique no nome da mulher e que, entre as exigências, estejam também entrada a pujança, chuva, esgotamento sanitário”, disse.

De pacto com o ministro, todos esses aprendizados são considerados na hora de definir uma vez que serão as estruturas dos próximos projetos a serem selecionados, inclusive para áreas comuns. “Todas unidades terão varandas. Outrossim, as estruturas dos condomínios terão equipamentos esportivos, pujança solar, churrasqueiras [comunitárias], dimensão para pets e até mesmo bibliotecas com pelo menos 500 livros. Alguns deles, inclusive, cedidos pela Liceu Brasileira de Letras”.



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