Em Minnesota, os protestos foram cancelados diante do assassinato de uma deputada estadual. No Texas, uma “ameaça crível” foi feita contra os legisladores do estado que planejavam participar do protesto em Austin. “Por uma questão de cautela, o Capitólio (estadual) foi evacuado por volta das 13 horas e permanece temporariamente fechado”, disse a polícia local.Em Nova York, manifestantes admitiram que esse era um “cenário novo” para uma geração inteira de americanos. “Jamais imaginei que estaria vivendo isso”, afirmou Beth, uma americana de 72 anos, ao lado de sua irmã.O ato ainda foi marcado por uma presença constante de bandeiras americanas, A data coincidia com o Dia da Bandeira, mas também foi uma reação às acusações por parte do governo Trump de que os protestos estariam sendo feitos por estrangeiros e “invasores”. Em Los Angeles, no início da semana, bandeiras mexicanas dominaram os protestos, levando a Casa Branca a instrumentalizar as imagens para acusar os manifestantes de serem “anti-americanos”.”Aqui não temos reis”, insistiu Caroline Poweill, uma estudante de 22 e que improvisou uma bandeira americana como máscara. “Não confiamos mais em nossa polícia”, disse. “Isso é trágico para uma democracia”, lamentou.O UOL presenciou como dezenas dos policiais colocados para atuar no protesto eram de origem latina e falavam em espanhol com grupos de manifestantes que atacavam as políticas de imigração do governo.Pela marcha, os cartazes traziam denúncias contra o autoritarismo de Trump, acusavam suas políticas de violações à constituição e alertavam sobre o risco que corre a democracia no país. “Não vamos tolerar o que estamos vendo”, disse Paul, um aposentado que, com seu andador, fez questão de estar sob a chuva de Nova York.
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