Fiocruz mantém alerta para alta de casos graves de covid-19

Fiocruz mantém alerta para subida de casos graves de covid-19

O novo Boletim InfoGripe desta semana destaca que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19 crescem e se ampliam no país. A atualização mostra aumento dos casos de SRAG associado à covid-19 no Região Federalista, Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Os estados de Minas Gerais e Paraná também apresentam ligeiro aumento de casos SRAG em idosos, provavelmente associado à covid-19. Os dados foram divulgados pela Instalação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira (19).

A manutenção do aumento dos casos de SRAG em crianças e adolescentes de até 14 anos de idade em muitos estados da região Núcleo-Sul e em alguns estados do Setentrião-Nordeste está associada ao rinovírus. No entanto, já é provável observar sinais de desaceleração no desenvolvimento de SRAG pela doença em alguns desses estados e até mesmo a queda das hospitalizações por rinovírus em outras regiões do país. 

Entre crianças e adolescentes de 2 a 14 anos de idade, os vírus sincicial respiratório (VSR) e o rinovírus continuam sendo as principais causas de internações e óbitos. A mortalidade da SRAG permanece mais elevada entre os idosos, com soberania de covid-19, seguido pela influenza A. 

No associado vernáculo, há sinal de aumento de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de limitado prazo (últimas três semanas). Esse aumento se deve a um desenvolvimento das SRAG por rinovírus e covid-19 em muitos estados. 

A estudo aponta que 14 unidades federativas apresentam indícios de desenvolvimento de SRAG na tendência de longo prazo: Amapá, Ceará, Região Federalista, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins.  

Pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do Boletim InfoGripe, Tatiana Portella ressalta que o desenvolvimento dos  casos graves por  rinovírus já começam a dar sinais de desaceleração em alguns estados ou até de queda em algumas regiões. Em relação aos vírus da influenza A, informa Tatiana, os casos graves do vírus continuam em baixa  na maior secção do país. 

No entanto, segundo a pesquisadora, o estudo observou aumento de casos graves por influenza A no Rio Grande do Sul. “Por isso, é importante que todas as pessoas do grupo de risco do Rio Grande do Sul que ainda não tomaram a vacina contra o vírus da influenza A procurem um posto de saúde para se vacinarem contra o vírus. Ou por outra, diante do cenário de aumento de casos graves de covid-19 em muitos estados do país, é muito importante que todas as pessoas do grupo de risco também estejam em dia com a vacina”.



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