“Avançaremos nas tratativas com Canadá e Emirados Árabes Unidos. Na região, é preciso trabalhar com o Panamá e a República Dominicana, e atualizar os acordos com Colômbia e Equador. É hora de o Mercosul olhar para a Ásia, centro dinâmico da economia mundial. Nossa participação nas cadeias globais de valor se beneficiará de maior aproximação com Japão, China, Coreia, Índia, Vietnã e Indonésia.”O Mercosul concluiu na quarta-feira as negociações de um acordo de livre comércio com o bloco europeu Efta, formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, e também já terminou as negociações do acordo comercial com a UE. Em ambos os casos ainda falta a assinatura definitiva.”Estou confiante de que, até o fim deste ano, assinaremos os acordos com a União Europeia e com a Efta, criando uma das maiores áreas de livre comércio do mundo”, afirmou o presidente.Em seu discurso, Lula também disse que o beneficiamento de minerais críticos extraídos do solo de países do grupo deve ocorrer localmente, com transferência de tecnologia e geração de emprego e renda na região.O presidente afirmou ainda que a instalação de centros de processamento de dados dentro dos países do Mercosul é uma questão de “soberania digital”.”A corrida por lítio, terras raras, grafita e cobre já começou… É fundamental garantir que as etapas de beneficiamento ocorram em nossos territórios, com transferência de tecnologia e geração de emprego e renda”, defendeu.
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