A escalada provocou fortes reações na Europa, onde setores essenciais da economia podem ser afetados, como automóveis, medicamentos, aviões e até o vinho.Ecoando os argumentos de Von der Leyen, a chefe da diplomacia da Europa, Kaja Kallas, afirmou que a UE possui “as ferramentas” para se defender contra as tarifas recém-anunciadas e, especificamente, contra os serviços exportados pelos Estados Unidos. “A UE sempre buscou uma solução negociada. Mas, se necessário, também dispõe de ferramentas para defender seus interesses”, afirmou em entrevista ao jornal francês Tribune Dimanche. “No setor de serviços, a Europa está em uma posição de força”, argumentou Kallas.Trump justifica suas medidas citando o superávit comercial da UE com os Estados Unidos, que atingiu 50 bilhões de euros em 2024 (R$ 321,3 bilhões, na cotação da época), segundo dados do Conselho Europeu. Mas, ao considerar apenas os serviços, a tendência se inverte: o bloco dos 27 tem um déficit comercial de 150 bilhões de euros (R$ 964 bilhões).
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