De acordo com a presidência brasileira, uma equipe da Casa Civil foi destacada para lidar com a questão e busca opções na capital paraense dentro desse teto. Além disso, uma plataforma digital com alternativas de hospedagem foi lançada nesta sexta-feira para auxiliar os diversos públicos esperados na COP: observadores, organizações da sociedade civil, movimentos sociais, setor privado, academia, entre outros.”Queremos naturalmente que venham todos os países-membros da UNFCCC e do Acordo de Paris. Temos que encontrar uma maneira”, afirma Corrêa do Lago sobre a tentativa de promover uma COP inclusiva.”Foi desleixo”Depois de a Amazônia brasileira ter sido confirmada como sede, as expectativas em torno das negociações climáticas aumentaram no círculo diplomático. Seria a primeira COP num país do Sul global democrático depois de várias edições em nações autoritárias. A ambição no Brasil era aumentar a participação, inclusive popular.”A ideia é excelente, os negociadores precisam saber como são os desafios reais de uma cidade de um país de renda média e na Amazônia. Mas, para tudo isso acontecer, o Brasil precisava ter dado oportunidade de as pessoas chegarem até o lugar, e isso o Brasil não fez”, critica Cláudio Angelo, coordenador de Política Internacional do Observatório do Clima, que participa de COPs desde 2000.Para Angelo, o país está indo contra o espírito do mutirão que a presidência tenta emplacar ao negar, por ação ou omissão, condições mínimas de as pessoas pagarem preços razoáveis em Belém.
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