A ofensiva planejada estimulou os mediadores de cessar-fogo de Egito e Catar a intensificar os esforços no que uma fonte familiarizada com as negociações com os militantes do Hamas no Cairo disse que poderia ser “a última tentativa”.O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, descreveu a Cidade de Gaza como o último grande bastião urbano do Hamas. Porém, como Israel já detém 75% de Gaza, os militares alertaram que a expansão da ofensiva poderia colocar em risco os reféns ainda vivos e levar as tropas a uma prolongada e mortal guerra de guerrilha.Dani Miran, cujo filho Omri foi feito refém em 7 de outubro, disse temer as consequências de uma ofensiva terrestre israelense na Cidade de Gaza. “Tenho medo de que meu filho se machuque”, declarou ele em entrevista à Reuters em Tel Aviv na segunda-feira.Na Cidade de Gaza, muitos palestinos também estão convocando protestos para exigir o fim de uma guerra que demoliu grande parte do território e provocou um desastre humanitário, e para que o Hamas intensifique as negociações para evitar a ofensiva terrestre israelense.Uma incursão blindada israelense na Cidade de Gaza poderia causar o deslocamento de centenas de milhares de pessoas, muitas das quais já foram desalojadas várias vezes na guerra.Ahmed Mheisen, gerente de um abrigo palestino em Beit Lahiya, um subúrbio devastado pela guerra que fica do lado leste da Cidade de Gaza, disse que 995 famílias deixaram a área nos últimos dias em direção ao sul.
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