As requisições de Israel para acabar oficialmente com a guerra não mudaram, informou a fonte militar ao Times of Israel. Em 8 de agosto, as Forças de Defesa divulgaram um documento com uma lista de reivindicações para o fim da guerra.Entre as demandas de Israel estão o controle total da segurança na Faixa de Gaza, o desarmamento do Hamas e a destruição do governo palestino. As demandas sinalizam expressamente que nem o grupo extremista Hamas nem a Autoridade Palestina no governo de Gaza poderão guiar o país, que seria entregue a “um governo civil alternativo”.Israel também pediu que os 50 reféns que estão em Gaza sejam libertados de uma vez só, diferente da proposta do Egito. A proposta de cessar-fogo estima que a libertação seja feita por partes, entregando reféns vivos e corpos dos que morreram.Proposta de cessar-fogo de 60 dias foi aceita ontem pelo Hamas, segundo mediadores do Egito e do Catar. “A bola está no campo israelense”, afirmou o diretor dos serviços de inteligências egípcios à agência de notícias AFP. O documento prevê a liberação de reféns em duas partes dentro do prazo de 60 dias. Com a libertação parcial, seriam iniciadas as negociações para encerrar a guerra. A estimativa da inteligência de Israel é de que 20 dos 50 reféns levados em 7 de outubro de 2023 para o enclave continuem vivos.Bombardeios israelenses seguem na Cidade de Gaza, com ao menos 11 mortos hoje. Desde o início da guerra, 62.000 pessoas, em sua maioria civis, foram mortos, segundo o Ministério da Saúde do território palestino.
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