Cinco pessoas foram mortas em um tiroteio em ponto de ônibus em Jerusalém nesta segunda-feira (8), segundo o serviço de ambulância de Israel. De acordo com a polícia, dois atiradores que praticaram o crime foram alvejados em seguida.
Autoridades ainda não esclareceram quem são os atiradores nem o motivo do crime. O Hamas elogiou os criminosos, que chamou de “combatentes da resistência, mas não reivindicou a responsabilidade. Em resposta ao atentado, o ministro da Defesa, Israel Katz, prometeu revisar, ao dizer que “um poderoso furacão atingirá os céus da Cidade de Gaza hoje”.
Entre as vítimas estão um homem e uma mulher na faixa dos 50 anos e três homens na faixa dos 30. Outras 11 pessoas ficaram feridas, das quais seis em estado grave.
Segundo a polícia, os atiradores chegaram ao local, em
A polícia israelense informou que dois agressores chegaram de carro e abriram fogo contra o ponto de ônibus em Ramot Junction. Um segurança e um civil revidaram e mataram os atiradores. Com eles, estavam várias armas, munições e uma faca. Eles foram classificados como terroristas.
A Jihad Islâmica também elogiou o tiroteio, mas não assumiu a responsabilidade por ele.
A junção está localizada em uma parte de Jerusalém que Israel capturou na guerra de 1967 e depois anexou, em uma ação que as Nações Unidas e a maioria dos países não reconhecem.
O gabinete do primeiro-ministro disse que Benjamin Netanyahu está realizando uma avaliação da situação com autoridades de segurança.
Imagens da agência Reuters mostraram forte presença policial na área de Ramot após o tiroteio. O serviço de ambulância informou que um paramédico relatou que várias vítimas estavam caídas na rua e na calçada, algumas inconscientes.O exército israelense afirmou ter destacado soldados para a área e estar auxiliando a polícia na busca por suspeitos. Soldados também estavam operando em áreas de Ramallah, na Cisjordânia ocupada por Israel, para conduzir interrogatórios e combater o terrorismo, afirmou.
Em outubro de 2024 , dois palestinos, um com uma arma de fogo e o outro com uma faca, mataram sete pessoas em Tel Aviv. Em novembro de 2023, dois homens armados palestinos mataram três pessoas em um ponto de ônibus em Jerusalém. Os serviços de segurança israelenses afirmaram que, em ambos os casos, os agressores eram ligados ao Hamas.