O Roda Viva desta segunda-feira (15) recebe o ex-presidente Michel Temer.
Durante o programa, Thaís Oyama relembra o episódio de 21 de março de 2019, quando Temer foi detido preventivamente por agentes da Polícia Federal durante a ‘Operação Descontaminação’, um desdobramento da Operação Lava Jato.
Ele foi investigado em uma ação que o apontava como um dos suspeitos de liderar uma organização criminosa voltada para desvios de dinheiro público e corrupção.
“Eu não fui preso, fui sequestrado. A prisão se dá quando alguém é indiciado pela Polícia Federal, com indício de crime, vai para o Ministério Público, que denuncia, e então o Judiciário decide se a denúncia é aceita ou não. No meu caso, não houve nada”, afirma.O ex-presidente Michel Temer fala sobre seu legado. No #RodaViva, ele nega se sentir “injustiçado” pelas críticas, defende as reformas que fez em seu governo e diz que sua prisão foi um “sequestro”, não uma condenação.#TVCultura pic.twitter.com/JmTc4zDaTH— Roda Viva (@rodaviva) September 16, 2025
A colunista também relembra que ele foi acusado de conspirar pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff para assumir seu lugar e questiona se ele se sente injustiçado por isso.
“Não me sinto injustiçado. A oposição é assim mesmo. Fora a posição daqueles que tentaram me derrubar do governo e não conseguiram, eu passei a faixa”, afirmou.
Temer ainda destaca que, na história, gostaria de ser lembrado como “Temer, o reformista” e ressalta que realizou reformas fundamentais para o país, como a reforma trabalhista e a criação do teto para os gastos públicos, entre outras.
Participam da bancada de entrevistadores Thaís Oyama, colunista do Jornal O Globo; César Felício, repórter especial do Valor Econômico; Robson Bonin, colunista da Veja; Raquel Landim, colunista do UOL; e Alberto Bombig, analista político do Jota.
Assista ao programa na íntegra:
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