Enquanto o cerrado supera a amazônia como o bioma que é mais desmatado no país, comunidades tradicionais do norte do Tocantins e sul do Maranhão enfrentam mudanças rápidas na paisagem, no solo e nos rios.A região, parte do Matopiba, observa a expansão de lavouras de soja, milho e algodão. Nesse contexto, quilombolas, agricultores familiares, ribeirinhos e quebradeiras de coco tentam preservar a vegetação nativa e mitigar os efeitos da mudança climática.
Entre agosto e setembro, a reportagem da Folha percorreu municípios do cerrado pré-amazônico, registrando áreas de fronteira agrícola, comunidades cercadas por plantações, territórios quilombolas ameaçados e impactos das alterações climáticas.Este trabalho é publicado a partir desde domingo (26) na série “Guardiões do Cerrado”, em três capítulos. As reportagens mostram como o avanço do agronegócio pressiona modos de vida tradicionais, como as comunidades lidam com rios que recuam e solos mais secos, e de que forma diferentes grupos locais buscam garantir a permanência no território.
A série integra o projeto Excluídos do Clima, uma parceria com a Fundação Ford.


