“Os cenários hidrometeorológicos para oriente ano indicam a possibilidade de serem atingidos níveis ainda mais críticos em outubro e novembro”, alertou a ANA. A enunciação de “situação sátira” ficará vigente até 30 de novembro e permitirá que a dependência modifique as normas do uso da chuva nas áreas vizinhas a esses rios.Murado de 900 km a oeste dali, o nível do rio Solimões baixou a unicamente três metros no município de Manacapuru, no estado do Amazonas, um recorde histórico, segundo a Resguardo Social.”Vai aumentar mais ainda. Está sedento, pior do que ano pretérito”, disse à AFP Ramiro Costa, pescador de 69 anos que mora em uma comunidade rústico. Ali, casas flutuantes e balsas jazem sobre grandes bancos de areia que, até pouco tempo detrás, estavam cobertos pelas águas desse afluente do Amazonas.”A maior dificuldade é o transporte, né? Fica longe para trazer o resultado, trazer o comida e a chuva que eles bebem”, lamentou Neymar Pereira, forçado a carregar seus cachos de banana caminhando por 1,5 km de praia para chegar ao que resta de chuva e pegar uma lancha até Manacapuru. “As pessoas idosas não conseguem acessar o rio”, afirmou. O provisão de comida e chuva potável também depende dessa travessia, hoje feita sob sol poderoso, mas que era realizada de paquete.
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