Rompimento de adutora da Sabesp alaga ruas em SP - 13/11/2025 - Cotidiano

Rompimento de adutora da Sabesp alaga ruas em SP – 13/11/2025 – Cotidiano

O rompimento de uma adutora da Sabesp alaga ruas do bairro Jardim Damasceno, na zona norte de São Paulo, no início da noite desta quinta-feira (13).

O problema ocorreu por volta das 17h na Estação de Bombeamento do Jardim Damasceno, ao lado da avenida Deputado Cantídio Sampaio, a principal via da região. Desde então, muita água tem escorrido pelas ruas e até alagado as regiões mais baixas.

Nas redes sociais, moradores reclamam da impossibilidade de sair de casa e de transitar pelo bairro.

Adultos e crianças aproveitam o tempo um pouco mais quente para se refrescar nas águas. Algumas ficaram até sentadas na enxurrada, sem temer a força da corredeira.

Em nota à Folha, a Sabesp, que é a responsável pelo abastecimento de água e tratamento de esgoto, confirmou o rompimento e informou que suas equipes estão na estação para realizar o reparo do vazamento.

“Técnicos estão providenciando o fechamento da tubulação, medida essencial para garantir a segurança dos trabalhadores e viabilizar o conserto”, disse a nota. “A companhia pede desculpas pelos transtornos e reitera que está trabalhando para garantir a resolução do problema de forma mais breve possível.”

Ainda não há previsão de quando o conserto será finalizado.

O problema ocorre apenas três dias depois de a companhia anunciar seu faturamento no terceiro trimestre de 2025, período em que lucrou R$ 1,28 bilhão, tornando-se a terceira maior empresa de água e saneamento do mundo.

Neste ano, a Sabesp bateu recorde de retirada de água do sistema de abastecimento da região metropolitana de São Paulo, superando a média dos últimos oito anos e ultrapassando até mesmo o volume subtraído durante os anos pré-crise hídrica paulista de 2014.

Com isso, os níveis atuais dos reservatórios estão similares àqueles de 2013, mesmo depois das obras feitas à época para integrar novos mananciais ao sistema de abastecimento da região metropolitana da capital. Durante a crise hídrica, o volume de água dos reservatórios ficou muito baixo e foi preciso usar o chamado volume morto das represas e fazer racionamento na distribuição de água.

Nesta quinta, o sistema integrado dos mananciais da região metropolitana de São Paulo possui apenas 27,8% do volume total.



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