Pré-candidato (ao menos em tese) a presidente da República, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi ignorado nos discursos e cartazes no protesto da esquerda na tarde deste domingo (14) na avenida Paulista.
É um sinal, disseram pessoas presentes à manifestação, que ele não é levado a sério como candidato, nem visto como uma ameaça real —diferente, por exemplo, do governador Tarcísio de Freitas.
Havia diversos alvos do público presente, sendo o principal o presidente da Câmara, Hugo Motta, por ter colocado para votar o projeto da redução de penas para golpistas.
Ele foi xingado, vaiado e citado em cartazes que o comparavam a um rato e diziam que era “capacho de golpista”, entre outras ofensas. Em menor grau, havia também críticas ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
Falas e cartazes também foram direcionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, a Tarcísio, ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), ao ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e ao relator do projeto da dosimetria na Câmara, Paulinho da Força (Solidariedade-SP).
Flávio Bolsonaro, enquanto isso, passou incólume.
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