Especialistas ouvidos pela pilar afirmam que a segurança das etapas do processo de transplante é vital e que todas as indicações são que as testagens simplesmente não foram feitas da maneira correta pelo PCS-LAB, laboratório que está sendo investigado.O laboratório foi contratado por R$ 11 milhões pela secretaria de Estado do Rio de Janeiro do governo Claudio Castro (PL) – verba público.Ex-presidente da Anvisa (Filial Brasileira de Vigilância Sanitária), Claudio Maierovitch, disse ao UOL News que a principal responsabilidade é da secretaria estadual e da vigilância de saúde estadual, que aprovaram e certificaram a contratação do laboratório.Para os médicos, a secretária de Saúde do Rio de Janeiro precisa detalhar quais foram as suas motivações para fechar esse combinação com o PCS-Lab.Reportagem do G1 mostrou que dois sócios do laboratório investigado são ligados ao deputado federalista Doutor Luizinho (PP-RJ). Matheus Sales Teixeira Bandoli Vieira é primo do parlamentar, Walter Vieira é casado com a tia de Luizinho.O Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos e tecidos do mundo, guardado pelo SUS (Sistema Único de Saúde), que financia 80% dos procedimentos. Seus hospitais são referência no transplante de rim e fígado no mundo.
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