O deputado federalista Guilherme Boulos, candidato do PSOL a prefeito de São Paulo, protocolou uma representação junto ao Ministério Público do Estado de São Paulo contra a Enel e contra a Prefeitura, do rival Ricardo Nunes (MDB), pelo apagão que atingiu a capital depois as fortes chuvas de sexta-feira (11).
No documento, ele pede investigação sobre a conduta da Enel no restabelecimento de robustez em casos de temporais na cidade e também que a empresa apresente um projecto emergencial para restabelecer a luz depois tempestades na capital.
Boulos quer ainda que a Enel seja multada em R$ 50 milhões por dia de apagão em São Paulo, “tendo em vista a reincidência da companhia no descaso para com a população” paulistana, e que seja criado um projecto de indenização e ressarcimento dos afetados por cortes de robustez elétrica.
O deputado federalista também pede a apuração da “ineficiência da atual política pública de manejo e poda de árvores da Prefeitura de São Paulo”, que a governo municipal apresente um projecto emergencial de manejo e poda de árvores e que seja apurada a responsabilidade da Prefeitura e da Enel nos apagões.
Na representação, Boulos cita os transtornos causados pelo temporal desta sexta-feira, que ainda deixa 1,45 milhão de clientes seguem sem luz murado de 20 horas depois o temporal.
O candidato do PSOL afirma que a situação não é novidade e tem se repetido na cidade. “Não se pode alegar que sejam fatos isolados ou que se trate de um evento climatológico inesperado, pois a cidade tem sido atingida por eventos semelhantes todos os anos, mas repetidamente tem sofrido as consequências da queda de árvores que não foram efetivamente podadas e manejadas de forma preventiva pelos órgãos competentes”, afirma.
Na peça, ele critica Nunes e afirma que o prefeito se esquivou da responsabilidade da Prefeitura ao atribuir o caos à Enel.
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