CMN autoriza renegociação de crédito rural no Rio Grande do Sul

CMN autoriza renegociação de crédito rústico no Rio Grande do Sul

Os produtores rurais dos municípios afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul terão mais tempo para voltar a remunerar as parcelas do crédito rústico. Em reunião extraordinária nesta quarta-feira (23), o Juízo Monetário Vernáculo (CMN) prorrogou para 27 de novembro o vencimento das operações beneficiadas pelos descontos previstos pelo Decreto 12.138, editado em agosto.

Em nota, o Ministério da Rancho informou que a prorrogação poderá beneficiar tapume de 2,2 milénio operações de crédito, no totalidade de R$ 430 milhões. A extensão do prazo vale para os produtores que encaminharam, até 3 de outubro, os pedidos de renegociação à Percentagem Privativo de Estudo de Operações de Crédito Rústico do Rio Grande do Sul. O comitê verifica a perda de renda e de produção decorrente das enchentes no estado.

A prorrogação beneficia as operações de crédito rústico de custeio, investimento e industrialização com vencimento de 1º de maio a 26 de novembro. O produtor, no entanto, precisa estar com as parcelas em dia até 30 de abril, pouco depois do início das fortes chuvas no Rio Grande do Sul.

Para receber o desconto e ter recta à prorrogação, o mutuário precisa provar perda na renda igual ou superior a 60% em linhas de crédito individuais, grupais ou coletivas, desde que em decorrência de deslizamento de terras ou pela força das águas na inundação. Em operações contratadas por cooperativas de produção agropecuária, a perda precisa ser igual ou superior a 30%.

Na reunião desta quarta-feira, o CMN também autorizou os mutuários que não tiveram os pedidos de renegociação aprovados pela percentagem peculiar a prorrogar os débitos sem desconto. O mercê vale para quem pedir, até 26 de novembro, a prorrogação ao banco que opera a risco de crédito.

O CMN é um órgão colegiado presidido pelo ministro da Rancho, Fernando Haddad, e constituído pelo presidente do Banco Medial (BC), Roberto Campos Neto, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Por pretexto da viagem dos dois ministros e do presidente do BC aos Estados Unidos nesta semana, a reunião do Juízo Monetário foi realizada de forma virtual.



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