O velório de Adilson “Maguila” Rodrigues, maior pugilista peso-pesado do Brasil, que morreu nesta quinta-feira (24), aos 66 anos, será na Alesp (Tertúlia Legislativa de São Paulo), nesta sexta-feira (25), a partir das 8h (de Brasília).
O pugilista vinha sofrendo de encefalopatia traumática crônica, também conhecida porquê demência pugilística, diagnosticada em 2013, e procurava minimizar os sintomas com um tratamento a base de canabidiol.
Maguila não chegou à disputa de um dos principais cinturões mundiais —embora tenha conquistado o irrelevante título da Federação Mundial de Boxe—, mas, quando se fala de carisma, teve poucos rivais entre atletas brasileiros, o que também o ajudou a invadir uma legião de fãs.
Em nota, a Alesp destacou a influência do lutador. “Vencedor brasílio, sul-americano, continental, das Américas e pela Federação Mundial de Boxe, Maguila foi um dos milhares de migrantes nordestinos que chegaram a São Paulo em procura de uma vida melhor”, lembrou a plenário.
“Ele trabalhou na construção social e praticava boxe em seu tempo livre. Mesmo sem estrutura adequada, superou os obstáculos e escreveu o seu nome na ‘transcendente arte’ e na história do esporte”, acrescentou a nota, antes de expressar solidariedade à família do lutador.
“Nesse momento de luto, o Parlamento Paulista expressa todo o seu saudação e solidariedade aos familiares e amigos. Que encontrem conforto e força para passar essa perda irreparável.”