Ministros da saúde dos países que integram o G20 se reúnem nesta semana no Rio de Janeiro. O encontro deve fechar um consenso entre as nações a ser apresentado na cúpula de líderes, que será realizada nos dias 18 e 19 de novembro, na capital fluminense.
Em entrevista à prensa, nesta terça-feira (29), a ministra brasileira, Nísia Trindade, disse que a grande taxa que o G20 pode dar para a saúde global será concordar a geração de uma coalizão para a produção sítio e regional de vacinas e medicamentos em países e regiões que têm dificuldade de chegada a esses imunizantes.
“Isso será um veste inédito. Temos trabalhado para reduzir a desigualdade entre os países e aumentar esse chegada. Essa é a principal medida que esperamos ser aprovada. Não é verosímil continuarmos com a subordinação que se verificou durante a pandemia de covid-19, quando muitos países demoraram muito tempo para infligir a primeira ração da vacina”, afirmou Nísia.
A ministra da Saúde disse ainda que o Brasil também defenderá a expansão da estratégia de saúde do dedo, medidas de mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e a geração de um instrumento para enfrentamento de novas pandemias.
O país também quer compartilhar a experiência da plataforma Ciência com Saúde, que visa combater a desinformação em temas relativos à saúde.
