Miller chegou a ser interrogado em uma de suas viagens ao Brasil, por ordens de Moraes. Ele foi ouvido pela Polícia Federal em setembro de 2021, quando estava em Brasília para promover sua rede social, a GETTR. O site propõe abrigar os principais representantes da direita global e se autodenomina livre de qualquer forma de moderação por conteúdo falso ou incitação de violência.Na época, o norte-americano afirmou ter se surpreendido ao ser levado para uma “conversa” na saída do Brasil. Em sua conta de Instagram, Miller disse que sua comitiva foi inquirida durante três horas. Ele foi conduzido à sala da Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Brasília, em 7 de setembro, para ser ouvido no âmbito do inquérito das fake news, sob relatoria de Moraes, e que tem Bolsonaro como investigado. 09.fev.21 – Jason Miller, conselheiro sênior para a campanha de reeleição Trump 2020, no primeiro dia de julgamento do impeachment do ex-presidente Donald Trump Imagem: Andrew Harnik/Pool/Getty ImagesEle é um dos aliados políticos mais antigos de Trump. Miller se juntou ao republicano em sua primeira campanha, em 2016. Em 2024, Miller deixou o cargo de CEO do Gettr, rede social voltada para o público de direita, para atuar como conselheiro na terceira campanha presidencial de Trump.Essa não é a primeira vez que ele cita Moraes na rede social. Em abril deste ano, o aliado de Trump classificou Moraes como uma “ameaça à democracia”.” O ministro da Suprema Corte do Brasil, Alexandre de Moraes, é a maior ameaça à democracia no Hemisfério Ocidental, e ele acha isso engraçado”, afirmou, repercutindo um trecho da entrevista de Moraes à revista americana The New Yorker .
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