Artistas cantaram e discursaram contra a proibição

Artistas protestam contra proibição de som na avenida Paulista

Artistas protestam contra proibição de caixa de som na avenida Paulista Imagem: Mateus Araújo/UOLO grupo defende a fiscalização do volume de som em vez de uma proibição total. “A Prefeitura considera as caixas de som como estrutura de eventos”, disse o músico Gil Freitas, um dos organizadores do ato. Tem artistas que vivem dessas apresentações. É o ganha-pão de muita gente.A cantora Karin Hessel, que se apresenta na Paulista há quatro anos, afirmou que a medida prejudica seu trabalho. “No meu caso, que sou cantora, é impossível me apresentar sem amplificador. Faço três ou quatro horas de show e preciso competir com outros sons”, disse.A manifestação também atraiu pessoas que frequentam a Paulista nos finais de semana. A psicanalista e escritora Maria Rita Kehl criticou a restrição. “O prefeito acha que vai gerir uma cidade impedindo o que a gente tem de melhor, que é a cultura. Ninguém vem à Paulista só para ver prédios. Você vem para ouvir música, escutar uma poesia.” Imagem: Mateus Araújo/UOLParlamentares de esquerda estiveram no ato. A deputada Paula Nunes (PSOL), uma das primeiras a chegar, classificou a proibição como “arbitrária”. Além dela estavam os vereadores Nabil Bonduki (PT), Toninho Vespoli (PSOL) e Celso Giannazi (PSOL), os deputados estaduais Carlos Giannazi (PSOL) e Eduardo Suplicy (PT) e a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL).



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