Mais cedo, o Parlamento Europeu havia ratificado por 309 em prol, 201 contra e 12 abstenções o reconhecimento de González uma vez que o “presidente legítimo e democraticamente eleito” da Venezuela.Durante a sessão parlamentar em Caracas, o presidente da Tertúlia, Jorge Rodríguez, disse que o encontro que selou o exílio de González, ocorrido na embaixada da Espanha, “transcorreu tranquilamente”, mas sugeriu que o opositor estaria embriagado. O chavista, que foi ao sítio escoltado pela mana, Delcy Rodríguez, vice-presidente de Maduro, divulgou um áudio no plenário, feito sem o consentimento de González, com trechos das conversas mantidas na sede diplomática. Também divulgou uma epístola na qual González se compromete a “obedecer” a sentença da Golpe Suprema que certificou a reeleição contestada de Maduro.Paralelamente, em um ato solene, Maduro disse que González pediu a ele “clemência” para conseguir deixar a Venezuela e ir para a Espanha.”Sinto vergonha alheia que o senhor González Urrutia, que me pediu clemência, não tenha termo com o que se empenhou e alegue sua própria inépcia e sua própria medo para tentar salvar não sei o quê”, disse Maduro em um ato solene nesta quinta-feira. Na quarta-feira (18), González tinha relatado que Delcy e Jorge Rodríguez o obrigaram, sob “chantagem e coerção”, a assinar um documento reconhecendo a vitória de Maduro ou portanto teria de “ater-se às consequências”.O diplomata de 75 anos chegou em Madri em 8 de setembro, em seguida passar mais de um mês na clandestinidade, escondido em Caracas na sede diplomática da Holanda e, em seguida, na da Espanha.
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