Fotógrafo Flávio de Castro Sousa estava desaparecido desde 26 de novembro, data em que voltaria ao Brasil

Causa da morte de fotógrafo brasileiro achado no Sena foi afogamento

“A hipótese da polícia estava muito clara. A gente esperava o aparecimento do corpo no Sena, o que poderia demorar até seis meses ou não acontecer por causa da decomposição do corpo. A gente teve essa confirmação ontem pelo consulado, que comunicou a família e me comunicou”, relatou o amigo.Relembre o casoFlávio desembarcou em Paris em 1° de novembro para fotografar o casamento de uma amiga brasileira três dias depois, trabalho que realizou em parceria com seu sócio Lucien Esteban, que voltou dia 8 de novembro à Minas Gerais, onde ambos gerenciavam a empresa Toujours Fotografia.O fotógrafo, que conhecia a França, falava o idioma fluentemente e tinha amigos na capital. Ele se organizou para permanecer mais algumas semanas com voo de retorno ao Brasil em 26 de novembro, dia em que teria caído no rio Sena pela primeira vez.Conforme relatos da época, o acidente teria sido a poucos metros da Torre Eiffel. Em seguida, Flávio foi atendido no hospital Georges Pompidou, também nas proximidades. O fotógrafo estava com hipotermia e teve alta por volta do meio-dia. Aparentemente consciente, Flávio teria pedido para prolongar em mais um dia a estadia no apartamento alugado no 13° distrito, perto da Praça de Itália.Mas no dia seguinte, depois de horas sem contato de Flávio, amigos em Paris alertaram Lucien Esteban e familiares do fotógrafo no Brasil. Ao tentar contactar Flávio por telefone, funcionários do restaurante Les Ondes, no 16° distrito da capital, encontraram o celular do mineiro em um vaso de plantas e atenderam a ligação. O restaurante fica a poucos metros da beira do rio, onde provavelmente ocorreu a queda do fotógrafo.



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