'Direita geração Z' tem cara jovial, mas faz discurso arcaico

‘Direita geração Z’ tem face jovial, mas faz oração arcaico

No Brasil, não poderia ser dissemelhante. O problema dessa geração é que ela tem uma face jovial, utiliza uma utensílio moderna, que são as redes sociais, e propaga um oração arcaico, neandertal, que injeta religião na política brasileira, onde todos sabemos que vigora um Estado leigo.A religião avançou e os religiosos têm até bancada. Eles capturam esse oração da bancada BBB, que inclui Bíblia, projéctil e boi, transformam isso em mensagens moderninhas e ganham projeção nas redes sociais. Nikolas Ferreira encarna muito muito isso. Já assistimos a várias cenas lamentáveis dele no Congresso Vernáculo. Tivemos uma versão desse mesmo fenômeno na disputa pela Prefeitura de São Paulo com Pablo Marçal, que injetou o grotesco, o inadmissível e a baixeza no processo eleitoral.A presença dessa geração Z, de figura moderna com oração retrógrado é um fenômeno que tende a aumentar no Brasil, que se tornou um país em que pelo menos metade do eleitorado tem um viés mais conservador e está acessível a receber o oração dessa geração. Josias de Souza, colunista do UOLPara Josias, enquanto os jovens políticos de direita nadam de braçada nas redes sociais e seduzem uma parcela significativa do eleitorado, a esquerda ainda bate cabeça para se legar com eficiência e insiste em repetir um oração desatualizado e fora de sintonia com a veras.Em contrapartida, na outra ponta, a esquerda brasileira não aprendeu a mourejar com o fenômeno. Não sabe trafegar pelas ruas e vielas das redes sociais e não desenvolveu um oração moderno, que possa ser apresentado e que não tenha aquela naftalina da dezena de 80, da era sindical. Tudo mudou no país, inclusive o mercado de trabalho. A esquerda não se atualizou.O PT está convocando, depois das eleições municipais, reuniões para dezembro para iniciar a discutir o que fazer em relação à sua notícia, que é precaríssima, porquê a do governo. Logo, de um lado há uma geração novidade, arcaica, muito muito equipada para difundir a sua mensagem neandertal; do outro, uma esquerda que não aprendeu a mourejar com a modernidade e dos quais oração está absolutamente desatualizado. Josias de Souza, colunista do UOL



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