O distrito de Moema lidera o ranking geral com 75,6 pontos de 96 possíveis. O bairro da zona sul obteve o melhor desempenho em oito indicadores, entre eles educação (esforço docente), habitação (domicílios em favelas), saúde (mortalidade materna) e segurança pública (feminicídio, homicídios e homicídios de jovens). Na outra ponta do ranking está a Brasilândia, que aparece na última posição. O distrito da zona norte obteve desempenho abaixo da média da cidade em 28 indicadores, incluindo oferta de emprego formal, gravidez na adolescência, remuneração média mensal do emprego formal, pontos de entrega voluntária, acesso à internet móvel e domicílios em favelas.Abrahão afirma que o estudo, realizado anualmente desde 2012, não identifica redução significativa da desigualdade nos últimos dez anos. “Não fomos capazes de fazer investimentos diferenciados e melhores acessos aos serviços para que essas diferenças fossem reduzidas”, afirma. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Brasil é o 14º país mais desigual do mundo. O grupo de 1% mais ricos recebe 30,8 vezes mais que os 50% mais pobres. A pandemia da covid-19 acentuou as desigualdades, piorando as condições de vida dos mais pobres, das mulheres e da população negra. LONGEVIDADEUm dado emblemático da desigualdade social na cidade de São Paulo é a diferença de idade média ao morrer entre os 96 distritos. No Alto de Pinheiros, distrito da zona oeste que lidera nesse indicador, a idade média ao morrer é 82 anos. Outros distritos mantêm índices na casa dos 80, como Pinheiros e Jardim Paulista (81), Perdizes (80), além de Itaim Bibi, Consolação, Vila Mariana, Butantã, Saúde, Moema, Lapa, Campo Belo (79).
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