‘é difícil acreditar que meu pai fez isso’

Ao mesmo tempo, ele diz ter “lembranças muito boas do meu pai. Acho que, no fundo, é por isso que, desde 2017, não tenho contato com meu pai, porque essa é a imagem que eu gostaria de manter dele”, explicou ao tribunal.Avô abusou sexualmente do netoO rapaz também diz que não sabia que seu irmão mais velho havia sido agredido sexualmente pelo avô – o pai do réu. O caso, também revelado durante o processo, foi confirmado nesse segundo dia do julgamento pela própria vítima.Seu irmão, hoje com 42 anos, contou durante seu testemunho ter sido molestado cerca de dez vezes, dos 5 aos 10 anos de idade. “Exibicionismo, toques, sexo oral… Tenho imagens que ficarão na minha memória a vida toda”, desabafa.No início da tarde, a ex-mulher do réu, cujo aguardado depoimento estava marcado para o final do dia, chegou ao tribunal escondida sob um grande capuz preto, usando luvas pretas e uma máscara cirúrgica azul clara. Cercada pelas câmeras, ela teve de abrir caminho entre os jornalistas, tentando esconder o rosto com as mãos.A ex-mulher do médico também afirma que nunca teve a menor suspeita de que seu marido fosse pedófilo, mesmo depois de sua primeira condenação em 2005. No entanto, provas datando da década de 1990 encontradas pela polícia sugerem o contrário.



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