Em evento com Nunes, Tarcísio diz que Sabesp não será porquê Enel

Nunes voltou a cobrar o governo Lula, a quem responsabilizou pela “preterição”. “Eu sempre fui muito respeitoso com o presidente Lula. A minha relação com o governo federalista é muito boa na interlocução com o ministro [Alexandre] Padilha. O ministro Wellington Dias [Desenvolvimento e Assistência Social] me liga. O [ministro da Educação] Camilo Santana me liga”, afirmou o prefeito.Prefeito de São Paulo disse que caberia ao presidente pressionar o órgão regulador. “A única coisa que eu peço é que o presidente Lula e o ministro de Minas e Robustez entendam o sofrimento de São Paulo. Está na mão deles. Se a gente não mostrar isso para a sociedade, eles não vão fazer zero. Vai vir outro vento e outra chuva e nós vamos tolerar de novo”, afirmou.Entretanto, o governo federalista precisaria de instrução da Aneel para intervir na Enel, afirma técnico. A reportagem ouviu de um técnico técnico no setor que a lei 12.767, de 2012, prevalece, e o ministério precisaria da instrução da Aneel para embasar o decreto do Presidente da República. A Aneel é uma autonomia (portanto, possui capacidade de autoadministração) em regime peculiar vinculada ao Ministério de Minas e Robustez, criada para regular o setor elétrico brasílico.Resposta a BoulosFala do governador foi uma resposta a Guilherme Boulos (PSOL), que disse temer pela Sabesp. “Meu receio é que a gente tenha logo mais a Enel da chuva”, afirmou o candidato do PSOL em evento nesta terça-feira (15). “Os nossos adversários enchem a boca para falar que privatização resolve tudo. Nós estamos vendo uma empresa que foi privatizada e piorou.” Sobre a poda de árvores, Tarcísio culpou a Enel. “Tem 6.000 pedidos de podas da prefeitura pendentes com a Enel porque ela tem que fazer o desligamento de vontade. Portanto, se a gente não fizer zero, e se o TCU [Tribunal de Contas da União] não fizer zero, e se o Ministério não fizer zero, e se a escritório não fizer zero, na próxima chuva a gente vai viver o mesmo caos”, disse.



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