“Descobrimos evidências significativas, incluindo depoimentos de testemunhas oculares, que mostram a tortura sistemática nas instalações de detenção de Mianmar”, disse Nicholas Koumjian, diretor do IIMM, em uma nota que acompanha o relatório de 16 páginas.A tortura às vezes resultava em morte, segundo o relatório. Crianças, que muitas vezes são detidas ilegalmente como representantes de seus pais desaparecidos, estavam entre os torturados, segundo o relatório.Um porta-voz do governo de Mianmar, apoiado pelos militares, não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários. O governo não respondeu a mais de duas dúzias de solicitações feitas pela equipe da ONU para obter informações sobre os supostos crimes e pedidos de acesso ao país, segundo o relatório da ONU.Os militares afirmam que têm o dever de garantir a paz e a segurança. Negam que tenham ocorrido atrocidades e culpam os “terroristas” por causarem distúrbios.As conclusões do relatório, que abrangem o período de um ano até 30 de junho, foram baseadas em informações de mais de 1.300 fontes, incluindo centenas de depoimentos de testemunhas oculares, bem como provas forenses, documentos e fotografias.Os perpetradores identificados até o momento incluem comandantes de alto nível, segundo o relatório, embora os nomes não tenham sido divulgados devido às investigações em andamento e à preocupação de alertar os indivíduos.
Créditos

Posted inCaruaru e Região