O governo federalista não renovou o contrato de licença de distribuição de virilidade elétrica com a Enel. Diferentemente do que diz post nas redes sociais, o contrato com a companhia italiana está vigente desde 1998 e vale até 2028.
“A Enel é uma vergonha. Agradeçam ao ‘papai Lula’ por ter renovado o contrato com a Enel!”, desinforma publicação viral compartilhada no X depois um temporal em 11 de outubro deixar mais de 1,5 milhão de domicílios sem virilidade elétrica na região metropolitana de São Paulo.
Em junho deste ano, em viagem à Itália, Lula (PT) disse, em conversa com o CEO mundial da Enel, Flavio Cattaneo, que o governo estaria disposto a renovar a licença desde que novos apagões não voltassem a suceder. Mas, porquê afirmado supra, o contrato vale até 2028, ou seja, essa renovação seria só daqui a quatro anos.
A conhecimento para gerir os contratos de licença no setor é da Aneel (Filial Pátrio de Robustez Elétrica), autonomia ligada ao Ministério de Minas e Robustez. A responsabilidade pode ser delegada a agências estaduais e municipais, que têm papel complementar ao órgão pátrio.
A Folha entrou em contato com o Ministério de Minas e Robustez, que afirmou que o teor é falso. A pasta disse não ter renovado o contrato de licença com nenhuma distribuidora de virilidade no país. “O governo federalista publicou o decreto de renovação das concessões das distribuidoras, que estabelece critérios mais rigorosos de avaliação de desempenho das concessionárias, considerando metas de qualidade e eficiência em toda a superfície de licença”, disse o órgão.
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