13.set.2024 - Show da cantor Oruam, no palco Sunset, durante o primeiro dia do primeiro final de semana do festival Rock in Rio

Lei ‘anti-Oruam’ avança na Câmara de SP

Projeto de lei foi apresentado pela vereadora Amanda Vettorazzo (União) e replicado em outras capitais. Apesar de não citar o nome do cantor no texto, a parlamentar batizou o PL de “anti-Oruam” e criou um site com o nome e fotos dele para incentivar vereadores a protocolarem proposta semelhante em outras cidades. Pesquisadores e ativistas acusam a vereadora de tentar censurar e perseguir movimentos periféricos, como o funk e o rap.Vettorazzo afirma que quer proibir shows com apologia ao crime para crianças e adolescentes com dinheiro público. Segundo a vereadora, as músicas de Oruam “abriram as porteiras para que rappers e funkeiros começassem a produzir músicas endeusando criminosos e líderes de facções”.Em fevereiro, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), defendeu o projeto e disse que Vettorazzo não atacou o funk ou o rap. Segundo ele, a vereadora associou a proposta a apenas uma pessoa específica.Projeto é inconstitucional, afirmou vereadora que votou contra. “Ele tem uma pegadinha, um verniz protetivo às crianças, mas é preconceituoso e discriminatório da cultura das periferias e favelas, principalmente. Ninguém quer fazer apologia ao crime e às drogas, mas o conteúdo do PL afasta alguns tipos de música”, disse Silvia da Bancada Feminista.



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