O deputado Elmar Promanação (União-BA), candidato à presidência da Câmara, fez uma série de críticas nesta terça-feira, 25, ao presidente da Vivenda, Arthur Lira (PP-AL). Elmar disse que o deputado alagoano rebaixa a posição institucional do missão ao trabalhar pela candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB), seu oponente na disputa.O líder do União Brasil chegou a ser considerado o predilecto de Lira para sua sucessão, mas acabou preterido pelo deputado alagoano.”Eu acho que a postura mais correta era em janeiro ele anunciar seu voto pessoal, mas permanecer equidistante do processo e permanecer uma vez que magistrado. Seria uma postura muito mais digna e elogiável e teria meus elogios. Eu espero ainda que ele reveja a posição, que é contra e que rebaixa a posição institucional do presidente da Câmara”, declarou Elmar, depois participar de uma reunião com a bancada do PT.Lira anunciou nesta terça-feira, 25, escora formal a Motta. Posteriormente ser preterido em setembro, Elmar rompeu relações com o presidente da Câmara, de quem era colega pessoal. Os dois só voltaram a conversar neste mês, de forma protocolar, quando Lira fez uma relação ao deputado do União para falar sobre votações no plenário da Vivenda.Elmar condenou a forma uma vez que Lira conduz a Câmara, disse que há esvaziamento das comissões e criticou a profusão de requerimentos de urgência para votação diretamente no plenário. Ele também acusou o deputado alagoano de ter atuado uma vez que “líder” do governo Bolsonaro por sua atuação uma vez que presidente da Vivenda na gestão do ex-presidente.”Vocês assistiram ao primeiro procuração do presidente Arthur Lira, ele diz que é tão em prol da convergência, que ele foi presidente da Câmara e líder do governo Bolsonaro ao mesmo tempo, modificando, inclusive, o regimento para tirar a capacidade de obstruir da Câmara dos Deputados. Não pode agora vir expor que essa Vivenda tem que ser a Vivenda do consenso”, afirmou Elmar.”Hoje é tudo na base do requerimento de urgência, reunidos em um colegiado de líderes pequeno, numa vontade unilateral de uma pessoa que há 60 dias não nos deixa sequer os líderes opinar sobre tarifa, uma vez que instrumento de pressionar o Executivo”, emendou, ao expor que as comissões da Câmara hoje só servem de “campo de guerra” e “arapuca” para ministros do governo.Elmar negou que tenha chamado Lira de “traidor” e “desleal”, mas admitiu a engano com o idoso colega.”Eu não confundo relações pessoais com o horizonte da Vivenda. Eu sempre vou cumprimentar, sempre vou o respeitar. Taboca por não ter o escora pessoal, entendendo que eu reunia as melhores condições para guiar a Vivenda, eu posso ter e não vou colocar isso adiante dos interesses do meu partido, do conjunto que eu lidero”, disse.O líder do União Brasil disse que o lançamento da candidatura de Hugo Motta nesta terça-feira, 29, representa um consenso sintético. O deputado do Republicanos recebeu o escora formal do PP, partido de Lira.”Cadê o blocão do Lira? Tudo comigo. Procura o PDT, o PSDB, o Cidadania, o Avante, o Solidariedade. Todo mundo está incorrecto e ele está visível? Qual foi o critério da convergência?”, questionou Elmar, que fez uma coligação com o deputado Antonio Brito (PSD-BA), que também disputa a presidência da Câmara.
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