Começou ali um grupo e um campeonato. Todo mês, os amigos se reuniam em algum kartódromo para correr e angariar alimentos, roupas e brinquedos em prol de alguma causa ou instituição. “A gente anda de carro e chora. Eu olho meus troféus e choro, fomos campeões juntos”, diz Robison. “A nossa turma diminuiu, e nunca imaginamos que o primeiro a partir seria o mais novo. Ele tinha 36 anos.”O amigo conta que nunca viu o empresário nervoso, envolvido em brigas ou bebendo nas corridas. Pelo contrário. Ressalta que Adalberto era um homem educado e que levava muito a sério o aspecto profissional e as óticas que administrava.”Nunca vi maltratar um cliente, um amigo”, elogia Robison. “Não tem o que a gente possa suspeitar, nem que tivesse alguma briga, alguma discussão. Nada, nada, nada. Fomos pegos de surpresa.”Ricardo Mendizabal, também companheiro de kart, concorda. “O Adalberto era uma pessoa boníssima, sempre gentil, educado, prestativo com todos”.”Quando soube do desaparecimento, pensei que ele tivesse sofrido uma crise de esquecimento e estivesse caminhando pelas ruas sem rumo, mas jamais imaginei que fosse vítima de um crime”, diz o advogado.
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