Estudo analisou a espécie em diferentes estágios, desde a pupa, fase intermediária entre larva e adulto, até o inseto adulto. As análises revelaram características únicas, como o padrão de coloração e a genitália do macho, o que permitiu distinguir a nova espécie de outras já conhecidas.Segundo os cientistas, o registro preenche uma lacuna na diversidade do gênero Zavrelimyia na região neotropical. “A descoberta ampliou o conhecimento sobre a biodiversidade de insetos aquáticos e poderá contribuir com estudos taxonômicos e ecológicos relacionados ao grupo”, destaca o artigo da UFRN..:Nome ximenesae homenageia a professora Maria de Fátima Freire de Melo Ximenes. Ela é docente da UFRN e referência na pesquisa em parasitologia e entomologia médica. Desde 2004, coordena o Laboratório de Entomologia (Labent), vinculado ao Centro de Biociências da universidade, e já atuou em estudos sobre doenças como dengue, zika e leishmaniose.Relação entre os autores e a professora é próxima. Marcos Pinheiro foi seu orientando desde a graduação, e Galileu Dantas também foi seu aluno. A homenagem foi mantida em segredo até a publicação oficial. Para Ximenes, a emoção foi dupla, reconhecimento pelo trabalho e avanço científico.Descobrir uma nova espécie é um sonho de qualquer biólogo. Eu diria de biólogos que gostam da pesquisa, que gostam da ciência, porque traz o novo e a possibilidade de continuar investigando outros caminhos na pesquisa científica Maria de Fátima Freire de Melo XimenesPesquisadora também destaca a importância dos quironomídeos como bioindicadores. “Quando eu falo de saúde pública, estou falando de saúde ambiental, de animal, de saúde de uma maneira geral: de saúde única”, explica.
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