Jamil Chade

Países preparam retaliação contra base de Trump em caso de guerra comercial

A opção, portanto, tem sido a de formular listas de produtos americanos que são exportados justamente por aqueles estados que deram a vitória para Trump.No caso do Canadá, que tem no mercado americano 75% do destino de todas suas exportações, a lista de retaliação inclui suco de laranja da Flórida e aço das regiões industriais que apoiaram Trump. A lista ainda inclui iogurte de Wisconsin e uísque de Kentucky. Uma sobre taxa sobre autopeças ainda afetaria Detroit.Os europeus também se preparam para uma eventual guerra comercial, repetindo o cenário de 2017 e 2018. Naquele momento, Bruxelas elaborou uma lista de produtos americanos que foram taxados, em retaliação ao comportamento comercial de Trump.As barreiras foram, portanto, impostas contra calças jeans, motos Harley-Davidson e produtos tradicionais como peanut butter. A meta era a de afetar estados que elegeram republicanos ou que possam representar um custo político elevado.Naquele momento, a UE aumentou as tarifas sobre motocicletas de 6% para 31%. Alguns dias depois, a Harley-Davidson anunciou que estaria transferindo parte da produção para fora dos EUA para evitar as tarifas mais altas.Desta vez, a nova lista também começa a ser desenhada, enquanto grupos políticos no Velho Continente admitem que, dependendo da dimensão da guerra comercial, poderão ter de ir além.



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