Não adiantou fixar a cadeira no chão em debate

palestinos de Gaza em luto por Francisco

“A comunicação era constante, dia e noite. Às vezes, devido à difícil situação em Gaza, eram necessárias três ou quatro horas de tentativas até que a ligação finalmente fosse atendida. Mas ele nunca desistiu até chegar até nós”.”Ele fez todos os esforços para falar com cada um de nós por telefone”, disse, por sua vez à DW, George Anton, coordenador de emergência da paróquia. “Desde o início da guerra até o dia anterior à sua morte, ele permaneceu uma presença diária em nossas vidas. Ele nunca se esqueceu de nós.”A última vez que Francisco fez contato foi no sábado (19/04), dois dias antes da sua morte, contou Romanelli: “Ele pediu nossas orações, nos deu sua bênção e nos agradeceu por nosso compromisso com a paz”.A última chamada, quando o papa estava bastante fragilizado, durou apenas 30 segundos. Mas, na maioria dos dias, a ligação durava cerca de 15 minutos.”Sentiremos muita a falta do papa”Em Gaza, foi a conexão humana que tornou “baba Francis”, como ele era conhecido em árabe, tão especial. Para muitos no enclave sitiado, ele era o único elo constante, ainda que virtual, com o mundo exterior. Isso deu à comunidade um enorme apoio, aponta George Anton, pois muitos em Gaza sentem que o mundo os esqueceu.



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