A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) negou um pedido feito pela companhia Mungunzá e manteve a decisão de que o espaço onde funciona o Teatro de Contêiner, na Luz, seja desocupado até quinta-feira (21).
A notificação para desocupação dentro de 15 dias foi assinada no dia 6 de agosto, pelo subprefeito da Sé, coronel Marcelo Vieira Salles. A companhia, no entanto, pediu um prazo de 120 dias para deixar o espaço.
O terreno pertence ao município e, desde 2016, vem sendo ocupado pela companhia.
O prefeito pretende retomar o espaço para um projeto habitacional. “A prorrogação pretendida (120 dias) comprometeria o cronograma da política habitacional, de elevada relevância social”, escreveu Salles ao indeferir o pedido do grupo.
A prefeitura também reiterou, no ofício, que há duas áreas à disposição da companhia, localizada nas ruas Helvétia e Conselheiro Furtado. No imóvel da rua Helvétia, o subprefeito disse ainda que é possível ampliar a área de 900 metros quadrados para 1.200 metros quadrados.
O subprefeito também descartou a possibilidade de o grupo ocupar o interior do parque da Luz, conforme havia sido sugerido.
“Trata-se de bem de uso comum do povo, vinculado a finalidade ambiental e de lazer, juridicamente incompatível com a instalação de equipamentos teatrais permanentes”, respondeu Salles.
Outras duas áreas sugeridas pelo grupo, situadas nas ruas Doutor Albuquerque Lins e Mauá, pertencem ao governo estadual, que já informou que não poderá cedê-las.
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