O prazo para apresentar esses novos planos, uma obrigação para os países signatários do Acordo de Paris, que é revisado a cada cinco anos, termina na próxima segunda-feira.No entanto, para Corrêa do Lago, o importante não são os prazos, mas a ambição para frear o aquecimento, depois que o mundo quebrou recordes de temperatura em 2023 e 2024, com uma média que superou os 1,5 ºC pela primeira vez.”Alguns têm circunstâncias especiais nesse ano, como a União Europeia e a mudança que aconteceu na Comissão, que talvez dificultem que as datas coincidam com as datas previstas. Mas o mais importante é que os países apresentem NDC(Contribuições Nacionalmente Determinadas, na sigla em inglês) ambiciosas como o Brasil fez, como o Reino Unido fez. Então eu acho que estamos muito atentos”.No ano passado, o Brasil aumentou a sua meta de redução de gases de efeito estufa de 59% para 67% até 2035, em relação aos níveis de 2005.Os Estados Unidos, por sua vez, apresentaram seu plano de redução de emissões em dezembro (entre 61% e 66%), ainda sob o governo de Joe Biden.No entanto, Donald Trump anunciou, após chegar ao poder, a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, que será efetivada no início do próximo ano, após a realização da COP30 no Brasil.
Créditos

Posted inCaruaru e Região