Ministério recomendou que estados comuniquem suspeitas de intoxicação por metanol. A medida foi tomada para agilizar tratamento das possíveis vítimas e para auxiliar a polícia na investigação de casos sobre origem das bebidas contaminadas.O governo federal anunciou a compra de 2.500 tratamentos de fomepizol. A droga é considerada antídoto para intoxicações por metanol. O remédio foi comprado com uma farmacêutica do Japão um dia após o Brasil publicar um chamamento de emergência para indústrias internacionais que produzem a droga.Valor dos tratamentos não foi divulgado pelo governo. Segundo Padilha, na última semana, agências de dez países diferentes foram acionadas e sete empresas com histórico de produção do fomepizol foram procuradas no mundo, já que o antídoto “não é um medicamento de grande circulação”. Devido à emergência, não foi necessário abrir licitação para a compra.Antídoto barra enzima. O fomepizol bloqueia a enzima que, durante a metabolização do metanol, o transforma em formaldeído e em ácido fórmico, que interfere no organismo. Ele é vendido em ampolas de 1,5 ml, que são injetadas nos pacientes, mas não faz parte da política nacional de antídotos toxicológicos do país.Secretária da pasta disse o Brasil tem antídoto suficiente para pacientes. “O etanol dá conta do que a gente tem hoje. A gente não precisa criar pânico na população, porque o que a gente tem disponível ajuda, e muito”, afirmou a secretária de Vigilância em Saúde Mariângela Batista Galvão Simão em entrevista à GloboNews.O que é o metanolMetanol é nocivo para a saúde e pode causar vários sintomas. A exposição a quantidades significativas do produto pode resultar em náusea, vômito, dor de cabeça, visão turva, cegueira permanente, convulsões, coma, danos permanentes ao sistema nervoso ou morte. Em alguns casos, a substância costuma ser adicionada ilegalmente ao combustível como uma alternativa mais barata ao etanol.
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