Diagnóstico do estado será enviado ao governo federal. Segundo interlocutor do governo paulista, o balanço será enviado ao vice-presidente, Geraldo Alckmin, que também é ministro da Indústria, Comércio e Serviços, e está trabalhando na interlocução. O que se pretende, de acordo com aliados do governador paulista, é que ocorra uma “atuação única”, “sem duplicidade de informações”. Enquanto Tarcísio faz reunião com empresários paulistas, Alckmin se encontra com representantes nacionais de setores afetados. Um deles é o das carnes. O diretor de assuntos estratégicos da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), Julio Ramos, se reuniu com o governador de São Paulo na manhã de hoje e o presidente e Roberto Perosa, com o governo federal. Lula determinou na noite de domingo (13) a criação de um comitê interministerial para conversar com os setores mais afetados. Alckmin foi escolhido para presidir o comitê. Mudança de discurso e foco na economiaMudança de rota adotada pelo governador Tarcísio reflete momento de desgaste político. Na avaliação do entorno do governador, o ambiente nacional polarizado se tornou ainda pior depois do anúncio de Trump sobre a taxação de produtos brasileiros. Na avaliação de aliados, Tarcísio foi “pressionado” pela situação. Aliados dizem que o governador de São Paulo sofreu pressão para apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após o anúncio do presidente dos EUA. “Ele teve que se manifestar diante daquela situação”, disse um dos secretários mais próximos ao governador.
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