Há razões técnicas para que isso ocorra. É uma forma de responder ao Trump com algo que já vinha sendo estudado pelo Ministério da Fazenda e seria uma das respostas pontuais. Não é a única, mas talvez seria uma das mais efetivas em função dessa relação próxima que hoje as empresas digitais mantêm com o Donald Trump. Josias de Souza, colunista do UOLJosias ressaltou que diversos países pelo mundo estudam formas de atingir as grandes empresas de tecnologia, cujos donos são alguns dos principais aliados de Trump. A medida, segundo o colunista, pode levar o presidente dos EUA a repensar seus planos.A exportação de aço para os Estados Unidos é uma coisa muito relevante para o Brasil para deixar sem resposta. Ela precisa ser uma que não imite o próprio Trump. O Brasil não pode reagir à moda dele e prejudicar a economia do país, que é o que o Trump está fazendo lá ao elevar a inflação, encarecendo produtos que serão pagos pelo consumidor americano.Essa providência em relação às big techs, de taxar os conglomerados digitais, já vinha sendo estudada há tempos pelo Ministério da Fazenda. Evidentemente, se for adotada agora, será entendida como uma resposta do governo brasileiro a essa movimentação do Trump.Mas o Brasil não está só nisso. A própria União Europeia está planejando atingir também essas empresas ali do Vale do Silício com medidas retaliatórias. Trump já anunciou que as suas tarifas chegarão também à União Europeia, que ele acusa de ter um grande superávit nas transações comerciais com os EUA.Eles também estão analisando providências que podem adotar em relação a empresas americanas, especialmente aquelas que são hoje muito vinculadas ao Trump como as plataformas digitais. Elas se transformaram em alvos preferenciais desses países que querem dar uma resposta sem bagunçar as suas próprias economias. Josias de Souza, colunista do UOL
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