Um terremoto de magnitude 6,3 atingiu a região de Mazar-e Sharif, no Afeganistão, na manhã desta segunda-feira (3), no horário local, matando ao menos 20 pessoas e ferindo cerca de 320, segundo as autoridades.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) informou que o terremoto ocorreu a uma profundidade de 28 km (17,4 milhas) perto de Mazar-e Sharif, que tem uma população de 523 mil habitantes.
Os feridos foram transferidos para hospitais, disse Samim Joyanda, porta-voz do departamento de saúde em Samangan, uma província montanhosa do norte próxima a Mazar-e Sharif.
O Ministério da Defesa do Talibã afegão informou que partes das províncias de Balkh e Samangan foram as mais afetadas, resultando em diversas mortes.
Equipes militares de resgate e assistência de emergência chegaram à área rapidamente e começaram as operações para resgatar pessoas, transportar feridos e auxiliar as famílias afetadas.
O porta-voz do Ministério da Saúde, Sharfat Zaman, disse que as equipes de resgate estão ativas e que o número de mortos e feridos pode aumentar.
“Equipes de saúde chegaram à área, e todos os hospitais próximos foram colocados em alerta”, disse Zaman em comunicado.
O USGS emitiu um alerta laranja em seu sistema Pager, que é automatizado e produz informações sobre o impacto de terremotos, e indicou que “vítimas significativas são prováveis e o desastre é potencialmente generalizado”.
O Afeganistão é particularmente vulnerável a terremotos, pois está localizado sobre duas falhas ativas que têm o potencial de romper e causar danos extensos.
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Mais de 2.200 pessoas morreram e milhares ficaram feridas após um terremoto e fortes tremores secundários no sudeste do país islâmico devastado pela guerra no final de agosto.
Eventos passados com este nível de alerta exigiram uma resposta regional ou nacional, acrescentou o alerta do sistema.
O terremoto destruiu parte do santuário sagrado de Mazar-i-Sharif, disse o porta-voz da província de Balkh, Haji Zaid, referindo-se à Mesquita Azul.
Vídeos de esforços de resgate sendo realizados para salvar pessoas presas sob escombros e imagens de destroços em edifícios foram compartilhados na plataforma de mídia social X (ex-Twitter). Um dos vídeos mostra socorristas retirando o que pareciam ser corpos de escombros.
				

