1.out.2024 - Vídeo engana ao dizer que Boulos seria líder MST e não foi condenado porque não teria sido localizado

Vídeo engana ao expor que Boulos é líder do MST e responsável de queimadas

Conforme outros documentos de Boulos disponíveis no mesmo site de candidaturas da Justiça Eleitoral, o psolista foi recluso duas vezes quando era líder vernáculo do MTST. As prisões ocorreram durante processos de reintegração de posse. Apesar disso, não houve nenhuma pena criminal.Em janeiro de 2012, Boulos estava na Ocupação Pinheirinho, em São José dos Campos, no interno paulista, quando foi recluso em flagrante por “dano qualificado”. Ele foi solto em seguida prestar prova e remunerar fiança no valor de R$ 700. Posteriormente, o processo foi anulado.Já a segunda prisão ocorreu em janeiro de 2017. Ele foi retido por “incitação à violência e rebelião” durante reintegração de posse na Ocupação Colonial, em São Mateus, bairro da zona leste de São Paulo. Na ocasião, ele ficou retido por 10 horas e foi liberado em seguida ter assinado um termo circunstanciado.Uma vez que noticiou o Estadão, o próprio Boulos disse, em entrevista para a Escritório Pública, que foi recluso também entre 2003 e 2004, em uma ocupação em Osasco. Não constam no site do TSE, porém, documentos a saudação deste incidente.Outrossim, o indumento de a Justiça Eleitoral ter confirmado a candidatura de Boulos significa, necessariamente, que o político não foi enquadrado pela Lei da Ficha Limpa. Ou seja, ele não tem nenhuma pena judicial em segunda instância (quando a pena é feita por um órgão colegiado).Por que o Comprova investigou essa publicação: O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas, saúde, mudanças climáticas e eleições e abre investigações para aquelas publicações que obtiveram maior alcance e engajamento. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984.



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