Acordo determinou números exatos para as trocas de prisioneiros. Para cada refém civil, Israel precisa liberar 30 prisioneiros palestinos. Para cada refém soldado, são 50 detidos. Não entram no acordo os combatentes do Hamas que participaram dos ataques de 7 de outubro de 2023.Negociações de trégua também incluem a desocupação de territórios em Gaza. Além da libertação de prisioneiros palestinos, o acordo prevê a retirada do exército israelense de áreas densamente povoadas no território árabe, amplamente devastado pelos bombardeios israelenses, e para onde famílias palestinas estão retornando gradualmente. Foto aérea mostra pessoas atravessando estrada entre escombros em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, nesta segunda-feira (20) Imagem: AFPA ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou que 92% das casas na Faixa de Gaza foram destruídas ou danificadas ao longo dos 15 meses de conflito. Os dados divulgados nesta segunda mostram que cerca de 436.000 moradias foram afetadas. Destas, 160.000 foram completamente destruídas e outras 276.000 severamente ou parcialmente danificadas, segundo o OCHA (Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Internacionais).Com a trégua, milhares de palestinos deslocados tomaram as estradas em Gaza na esperança de voltar para casa. O conflito deslocou a grande maioria dos 2,4 milhões de habitantes do território, que ficou em ruínas após os confrontos e bombardeios desencadeados pelo ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023.O acordo também prevê a entrada de mais ajuda humanitária para a população de Gaza. Autoridades egípcias preveem que, agora, 600 caminhões com mantimentos, remédios e outros itens essenciais possam entrar no território diariamente, conforme apuração da AFP.
Créditos
Posted inCaruaru e Região