A concessionária que administra o aeroporto internacional Galeão, no Rio de Janeiro, anunciou nesta quarta-feira (27) que a Vinci Compass comprou o controle da empresa, que estava antes com a Changi Airports, de Singapura.
Fundos da Vinci compraram 70% da acionista controladora da RIOgaleão e a Changi ficou com os 30% restantes na parceria.
“A entrada do novo acionista fortalece a estrutura societária da concessionária, e está sujeita ainda à aprovação da Anac e do Cade”, afirmou a RIOgaleão em comunicado.
A Changi chegou a manifestar por anos interesse em sair da concessão —obtida em 2013 com uma oferta de cerca de R$ 19 bilhões, quase quatro vezes o lance mínimo definido pelo governo na época— mas em junho decidiu continuar no negócio após acordo com o TCU (Tribunal de Contas da União) que definiu novas condições para a concessão do terminal.
O valor da operação com a Vinci não foi informado.
O TCU (Tribunal de Contas da União) aprovou em junho o acordo para a repactuação da concessão do aeroporto do Galeão que pôs fim ao processo de relicitação levantado em 2022 e permitiu que a RIOgaleão permanecesse na operação sob novas condições.
O acordo previa a exclusão da obrigação de construir uma terceira pista, a saída da estatal Infraero do quadro societário e a submissão do contrato repactuado a um novo processo competitivo no mercado para a venda da totalidade das ações da concessionária.
A solução consensual aprovada também previa a substituição do modelo de outorga fixa, o valor que as concessionárias pagam todos os anos à União, para operar os aeroportos por um modelo variável, alinhado às concessões mais recentes.
