15.nov.2024 - Porta da quitinete alugada por Francisco Wanderley Luiz

vizinhos relatam últimos dias de autor de ataque ao STF

Na segunda (11), ele estava quieto. Normalmente, Luiz saía todo dia com uma bicicleta amarela pequena pelas ruas de Ceilândia até o centro da cidade, na periferia do Distrito Federal. Também frequentava sempre uma rede de supermercados nas proximidades. Quase todo dia passava lá, segundo os funcionários, sempre cordial e tranquilo.Bicicleta e pássaro “desapareceram”. Mas, naquele dia, a bicicleta desapareceu do condomínio de quitinetes em que ele morava. Um passarinho amarelo, semelhante a um curió, que cantava bastante na vizinhança, também sumiu. “Ele deve ter dado um jeito de se livrar da bicicleta e do passarinho”, disse um conhecido, que conversou com o UOL, mas não quis ser identificado.Calado, ele não saiu da quitinete. Ficou o tempo todo em casa mexendo no celular, segundo os relatos.Na segunda, almoçou a refeição preparada por uma vizinha. Segundo o relato, Luiz estava quieto. Todos os dias ele pagava a ela R$ 15 por um prato de comida caseira e outro valor para o café da manhã. Quando não necessitava de alimento por ter algum compromisso, avisava com antecedência.Na terça, um dia antes do crime, abriu um sorriso. Apesar de continuar calado, ele elogiou o almoço: tilápia frita, arroz, feijão, alface e salada. “Que peixe, hein?”, teria dito, segundo a vizinha.Ele não avisou que dispensaria alimentação no dia seguinte, quando causou as explosões em Brasília.



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